O nevoeiro, névoa úmida, névoa seca ou neblina são fenômenos ligados à mudança de fase da água, do vapor para o estado líquido, próximas ao solo. Neblina é o nome mais popular, assim como cerração ou russo. Mas tecnicamente na meteorologia, usa-se os termos: nevoeiro ou névoa, sendo que a última pode ser seca ou úmida.
O nevoeiro é a condensação do ar próximo da superfície, onde gotículas de água extremamente pequenas ficam em suspensão. A umidade do ar é quase sempre próxima de valores de 100% e é necessário estar sem ventos ou, no máximo, com ventos calmos e ter baixas temperaturas. A visibilidade horizontal é restringida para abaixo de 1 km.
Com isso, este fenômeno é bastante impactante nas cidades! Ele influência nas operações, fluxos de portos, na visibilidade de vias e estradas. As serras, vales e trechos de baixada são locais muito favoráveis para a formação do fenômeno, porque são áreas que concentram o ar frio.
Em aeroportos, seu impacto é ainda maior, pois pode ocasionar o fechamento, ou a sua operação por instrumentos. Mas o que é isso? Então, quando o tempo está em situação estável, sem restrição de visibilidade e/ou chuva, o piloto faz pouso e decolagem apoiado na visualização da pista. Em um dia com nevoeiro, o piloto utiliza instrumentos no solo que sinalizam durante o pouso e a decolagem. Por isso, neste caso, dizemos que o aeroporto opera por instrumentação.
Já a névoa, que também é formada quando há a condensação de vapor d’água, pode ter a visibilidade horizontal restringida entre 1 e 5 km e é frequentemente confundida com chuvisco, e, neste caso, é a névoa úmida. Mas, quando a umidade relativa do ar apresenta valores abaixo de 80%, é o caso da nevoa seca. Ela normalmente está associada com a poeira, fumaça e outros poluentes, o que dá um aspecto de ar cinza ou opaco ao ar, o que é muito comum nas grandes cidades e metrópoles.